Já estamos começando 2009, com uma questão polêmica que é a reforma ortográfica, que a meu ver não poderia vir assim de cima para baixo, como uma imposição. Por mais que seja algo acordado entre os países de fala portuguesa no mundo, que são uma meia dúzia aproximadamente, na verdade deveria ter sido realizado um referendo junto a população brasileira e assim o povo teria condições de poder expressar a sua vontade sobre este assunto.
Os EUA a todo momento são alvo de muitas críticas, seja por sua política econômica, pelas guerras ou pela falta de diálogo com o mundo nas questões ambientais e muitos dos meus escritos e das minhas falas, trazem duras críticas ao governo de Washington. Mas não questão da língua, eles não estão nem aí para o inglês britânico e vivem bem dessa forma, no que diz respeito a área de Lingüistica. (com trema em sinal de protesto).
Ao mesmo tempo que temos aspectos culturais que possuem relação, como muitas palavras, obras, novelas e peças teatrais em comum com o além mar, ou seja, Portugal, a cultura brasileira possui uma característica especial, uma particularidade ímpar, que merece ser respeitada.
E falando em aspectos culturais, sem sairmos de dentro do Brasil, vez por outra ao viajarmos por esse imenso país levamos um verdadeiro choque cultural, imaginem então em relaçao a Portugal, Timor Leste ou a parte Lusitana da África????
No Brasil, o canaval, por exemplo, possui diferentes nuances, seja no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador ou Recife; todos na mesma época, mas com características, muito próprias. Além da culinária, desde o churrasco gaúcho, passando pelo vatapá e acarajé (BA), Tutu a mineira ou pão de queijo etc.
Mas voltando a reforma ortográfica ... para concluir ... uma parcela considerável da população já não escrevia direito na regra antiga, imaginem agora???
terça-feira, 25 de agosto de 2009
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Um comentário:
Pois é...
A minha crítica forte é relacionada à questão econômica. O governo gastará quantos milhões com a reformulação dos livros de L.P e a adequação e impressão de todos os livros didáticos, dicionários e gramáticas das escolas? E os demais livros técnicos utilizados pelos alunos? E nós, professores ou meros interessados? E com os programas de computadores? Quanto todos, governo e população, gastará para se adequar à nova ortografia?
GOLPE! Isto é um golpe econômico, ao meu ver, das editoras e autores contra o governo, afinal vender livros hoje em dia é difícil, a população, ao menos a brasileira, não é dada a compras de livros. Bom, a galera dos softwares, de quebra, também vão lucrar com pacotes Office e similares adequados à nova regra, e, tbm, com os dicionários eletrônicos de L.P. e multi-língues (ou será multilíngues??) Ainda não me adequei por inteiro e nem imagino quando e como isso ocorrerá! E você?
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