terça-feira, 25 de agosto de 2009

GOLPE EM HONDURAS

Depois de tantos anos do término das Ditaduras militares que estavam espalhadas por toda a América Latina, agora em Honduras na América Central, o governo democrático do presidente Manuel Zelaya foi deposto e este buscou asilo político no país vizinho a Nicarágua e a OEA (Organização dos Estados Americanos), vem lutando para que o presidente deposto seja reconduzido ao seu cargo, porém as forças políticas que tomaram o poder não aceitam a volta do presidente, o exército está nas ruase além disso foi instaurado toque de recolher nas principais cidades do país. Em relação ao possível retorno do presidente ao país, está sendo dito que se ele colocar os pés em solo hondurenho, este será preso.

Como tudo na vida e na História, tem pelo menos duas versões, a primeira aponta que Zelaya queria fazer um referendo para ter a possibilidade de concorrer mais um mandato, o que não foi aprovado pelo judiciário e pela insistencia nessa idéia já reprovada ecclodiu o golpe em Honduras. mas por outro lado sem dúvida haveriam outras formas de se resolver este imapasse sem que fosse necessário chegar a extremos.

A realização de referendos tem se espalhado pela América Latina, já tivemos referendos na Venezuela (Hugo Chávez) e também na Bolívia (Evo Morales) e neste mesmo contexto Álvaro Uribe (Colômbia), pleiteava mais um mandato, mas não obteve sucesso em sua empreitada pessoal e agora em Honduras ocorreu esse fato lamentável, em pleno século XXI, depois de tantos anos do restabelecimento da democracia um golpe de estado que serve inclusive para deixar todos em estado de alerta para que atitudes como essa não sejam reproduzidas em nenhuma parte do continente americano.

Esperamos que esse problema seja resolvido através da diplomacia e com muito diálogo e sem nenhum tipo de extremismo de parte a parte. Estão previstas eleições presidencias para novembro e o governo provisório aceita antecipar a data das novas eleições, porque a população está dividida e a violência tem aumentado no país. Na verdade diante de uma situação como essa pode acontecer de tudo e também não acontecer nada, mas sem dúvida a comunidade internacional torce que este problema seja solucionado o mais breve possível, de uma forma pacífica e democrática.

Um comentário:

Professora Bruna disse...

Excelente Fábio! Muito bom! Beijos