No último domingo dia 29/11/2009 duas nações latino-americanas foram as urnas para eleger os seus novos presidentes, mas no final estes dois países fizeram escolhas muito distintas entre si, mesmo porque a questão eleitoral foi muito mais tranquila do que no Uruguai, visto que, em Honduras há um clima de suspeita de fraude, poucas pessoas indo as urnas e o tal golpe de parte a parte, mesmo porque nem Zelaya e nem muito menos Micheletti não podem ser apontados como vítimas cada um realizou com maestria sua parcela de bobagem.
Em Honduras afirma-se que 61% dos eleitores compareceram as urnas, embora pessoas ligadas a Zelaya contestem tais números, porém quem efetivamente foi votar optou em sua maioria por Porfírio Lobo, candidato conservador e direitista. Nesse pleito de imediato os EUA reconhecem o vencedor e o Brasil não, ambos são importantes países que na atualidade execem um papel de liderança na América, embora o Brasil, neste momento não possa mais recuar depois de todas as declarações e pelo fato de ter em sua casa um "hóspede" indesejado e agora mudar de opinião ficaria feio demais e o governo brasileiro está firme em não reconhecer a validade desta eleição que seria a melhor forma de resolver logo este problema e tirar este chato de galochas do Manuel Zelaya de cena e a vida na América Latina transcorrer normalmente se P. Lobo for uma escolha ruim em quatro anos pela via democrática o povo hondurenho através de uma nova eleição terá os meios necessários para escolher um outro nome para presidir o país.
E no Uruguai o povo fez a opção por José Mujica, um ex-guerrilheiro de esquerda com 72 anos de idade e sem dúvida muito mais contido do que no passado em seu discurso e postura política. Os uruguaios optaram por manter um governo de esquerda, ou seja, a continuação do governo de Tabaré Vasquez que é um esquerdista comedido e que evitou maiores aproximações com os polêmicos governos de esquerda locais, como o de Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia). Este governo procurou alguma identificação com a liderança presidente Lula e não esteva tanto na mídia internacional como os seus demais vizinhos sul-americanos. Mas na realidade em muitos aspectos o Uruguai pode ser considerado um país coadjuvante, num cenário tão turbulento e com alguns problemas econômicos. Este país tem uma população inferior a 3,5 milhões de habitantes e seu território é menor do que muitos estados do Brasil.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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