quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Evo Morales reeleito na Bolívia

No último domingo dia 06/12/2009, o presidente da Bolívia Evo Morales foi reeleito para mais um mandato de cinco anos a frente da nação Bolivina. E com isso no tabuleiro de xadrez da atual geo-política sul-americana, mais um governo de esquerda se mantém no poder.

Contudo em discurso da vitória, Morales afirma a necessidade de acelerar as reformas sociais que considera importantes para o seu país. E assim escrevemos mais alguns capítulos neste cenário político da América do Sul que há aproximadamente 10 anos vem optando por escolher presidentes de esquerda em linhas gerais, a exceção por exemplo da Colombia do presidente Álvaro Uribe, um direitista neste campo esquerdista que está em atuação na esfera austral do continente americano.

E assim juntando os dois mandatos de Evo Morales a frente da Venezuela, ele terá ao término da sua segunda gestão de governo, tendo ficado uma década a frente da Bolívia, com um governo socialista com o primeiro descendente de indígenas a ocupar a presidência, num país que é considerado, como o mais pobre da América do Sul. E ainda tendo de enfrentar diversos conflitos internos, como no caso da população de Santa Cruz de la Sierra, que são descendentes de espanhóis, na cidade mais rica do país e mais populosa com mais de 1,5 milhão de habitantes.

Mas o grande erro de Evo e não estar preocupado com uma coalizão, ou seja, em governar para todos, todas as etnias e para a sociedade de uma maneira integral. Os indígenas e seus descendentes vem sendo explorados desde a época da colonização espanhola na América, mas governar única e exclusivamente para os seus, excluindo e pagando na mesma moeda os anos de opressão aos descendentes de espanhóis, não é uma medida nem um pouquinho inteligente, porque seria uma oportunidade dele reorganizar o país, combater as diferenças e lutar pela melhoria dos indíces sociais, combater o racismo e o preconceito além de fortalecer o seu próprio país, mas não é o que vemos o presidente Morales, realizando em seu país.

Nenhum comentário: