Neste último final de semana, na zona norte do Rio de Janeiro, ocorreu mais um conflito entre traficantes no Morro dos Macacos e neste conflito, além de causar mortes de cidadãos, marginais e policias, neste episódio, um helicóptero da Policia foi abatido e nos arredores ônibus foram queimados em mais uma tentativa dos delinquentes de espalhar o terror na cidade.
O governo do Estado do RJ, vem adotando uma política de repressão e de enfrentamento dos criminosos que ocupam a periferia e favelas da cidade, que na verdade já virou um guerra civil com baixas em ambos o lados, tanto nos que defendem a lei, na sociedade e entre os bandidos e quem mais sofre no meio desta guerra é a população carioca, que vive com medo e sob pressão durante as 24h por dia.
Dizem que o Brasil é um país pacífico e que não há guerras, mas na verdade o combate a criminaldade na cidade do Rio de Janeiro, virou uma verdadeira guerra civil, sendo que não declarada, que pode ser comparada a conflitos que acontecem no Iraque e no Afehanistão.
No campo, nas regiões mais interioranas, em virtude das ações do MST (Movimento sem Terra), temos uma outra guerra, sendo que este conflito é dos agricultores, fazendeiros e pecuaristas que tem de se defender das ações criminosas do MST que invadem terras produtivas de uma maneira violenta com depredações, ameaças e mortes. E em algumas ocasiões há conflito armado entre os sem terra e os seguranças das fazendas e as famílias que moram no interior do país que se vêem obrigados a defender as suas terras das invasões irresponsáveis do MST.
A saída para começar a solucionar os problemas sociais nas favelas cariocas, passa não somente por ações repressivas do Estado, mas principalmente por políticas públicas ligadas a inclusão social, humanização e urbanização das favelas, cursos de qualificação, oportunidades de emprego e programas sociais para atender as crianças e adolescentes de modo que possam ocupar o seu tempo ocioso, com atividades sócio-educativas.
Tais ações já estão sendo realizadas por meio de Ong ´s, pela iniciativa privada e em ações do governo (municipal, estadual e federal), mas estes programas necessitam ser melhorados e ampliados de maneira tal, que atenda a um número cada vez maior de pessoas.
Não dá para ficar simplesmente combatendo o crime 24h por dia, é necessário investir em infra-estrutura e principalemente nas pessoas, nos recursos humanos, de modo que a população mais humilde e que vive em áreas carentes possa ser bem assistida pelo Estado e este crie os meios necessários para criar oportunidades as mais diversas aos moradores das favelas de modo que possam ter um futuro melhor.
Sem dúvida a maioria maciça da população que vive em favelas são pessoas de bem, que anseiam por uma vida melhor, mais digna e próspera. Porém somente através de uma ação conjunta de toda a sociedade será possível reverter esse quadro que hoje é tão difícil em muitas comunidades do Rio de Janeiro.
A população do Rio de Janeiro que em sua região metropoliatna tem mais de 6 milhões de habitantes, possui um povo alegre, acolhedor, dedicado e do Bem que é o povo carioca e que merecem uma melhor qualidade de vida, em todos os níveis e esferas da vida humana.
domingo, 18 de outubro de 2009
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