Brasil dá adeus à crise econômica mundial

A divulgação pelo IBGE do PIB do segundo trimestre deste ano, um crescimento de 1,9% em relação ao primeiro trimestre, não deixa dúvidas: o Brasil deixou a crise econômica para trás e já vislumbra tempos de crescimento no horizonte. O presidente Lula comemorou o resultado durante evento em Pernambuco, afirmando que o resultado mostra que o País estava bem preparado para a crise e que o sucesso se deve em boa parte ao povo brasileiro, “que fez sacrifício quando tinha que fazer sacrifício e teve paciência quando tinha que ter paciência”.

Fonte: Blog do Planalto (11/09/2009).
_____________________________________

O Palácio do Planalto está divulgando e comemorando o fato de na opinião do governo o Brasil ter saído da crise econômica mundial, sendo assim um dos primeiros países do mundo a obter tal status.

Para mim ainda é muito cedo para fazer comemorações deste tipo, porque nestes tempos de economia globalizada, fatos novos podem surgir da noite para o dia, trazendo novas complicações ao cenário econômico mundial. Um exemplo disso é a notícia que foi veiculada no último fim-de-semana que na economia da China, existem bolhas especulativas, que poderão estourar a qualquer momento assim como aconteceu nos EUA, trazendo problemas gigantescos a economia mundial, em virtude do tamanho dos negócios que a China possui hoje em todo o mundo.

Mas de qualquer maneira o Brasil através do governo que de uma forma insdiscutível realizou o "dever de casa", em relação as medidas econômicas que vem realizando desde o final do ano passado e também a economia brasileira através dos empresários da população em geral que continou consumindo e não deixou a "roda da economia" parar de girar e todos aqueles produtos e serviços que deixaram de ser importados, passaram a ser consumidos aqui no Brasil.

Percebo este momento como um tempo muito favorável as economias dos chamados países emergentes que quando a crise chegar ao fim em todo o mundo terão uma melhor posição no cenário internacional e também a condição ecomômica e social dentro dos seus próprios países irá melhorar de uma maneira bastante satisfatória.

Por último o G-8 perdeu espaço, enquanto o G-20, sai fortalecido mesmo porque apenas as oito maiores economias do mundo perceberam que sozinhas não poderiam resolver o problema e com isso tiveram que sentar-se a mesa para discutir, negociar e trocar idéias com países emergentes e buscar alternativas que possibilitassem trabalharem em conjunto e buscar melhores alternativas que produzissem um efeito maior e mais eficiente na Economia mundial a qual sangrou nos dias mais agudos da crise, mas que aos poucos começa a apresentar melhores indicativos financeiros e melhores perspectivas para os próximos meses. Embora os países mais ricos do mundo como os EUA, Reino Unido, Japão e outros ainda sofrerão os efeitos diretos da crise por mais algum tempo.