segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PIB ou FIB: as lições do Butão.

PIB ou FIB: as lições do Butão
Susan Andrews - (Reportagem da Revista Época No.501)

Visualize um reino de deslumbrantes cumes nevados, com leopardos e iaques vagando pelas montanhas. Com vastas florestas intocadas, onde o contentamento é mais valorizado que o comércio, e um sábio rei que declara que a felicidade de seus súditos é mais importante que a produção econômica.

Um conto de fadas? Um sonho da imaginação? Um reino virtual no Second Life? Nada disso. Estou falando de um lugar real, com pessoas verdadeiras – o reino do Butão, no Himalaia.

O Butão tem capturado a atenção mundial por sua inovadora mensuração da FIB (Felicidade Interna Bruta), em vez de PIB (Produto Interno Bruto). Por décadas, o PIB, índice de progresso que soma todas as transações econômicas de uma nação, tem sido criticado, mais recentemente numa conferência da Comissão Européia, em Bruxelas. O PIB não somente falha em contabilizar os custos ambientais, mas também inclui formas de crescimento econômico que são prejudiciais ao bem-estar da sociedade. Por exemplo, despesas com atendimento médico, crime, divórcio e até desastres como o Katrina são computadas como um aumento do PIB!

A FIB vai um passo além. Ela situa a felicidade como o pivô do desenvolvimento. Desde a época de Aristóteles, e indo até a Declaração da Independência dos Estados Unidos, muitas sociedades consideraram a busca da felicidade um direito fundamental de todos os cidadãos. E agora, em pleno século XXI, o rei do Butão, Jigme Singye Wangchuk – uma das cem pessoas mais influentes do mundo, segundo a lista da revista Time –, disse que a FIB é o alicerce de todas as políticas de desenvolvimento do governo.
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Na Edição No. 501 da revista consta esta reportagem sobre o Butão, um país asiático que está mais preocupado com a Felicidade da sua população do que toda a riqueza que o país pode produzir ao longo de 01 ano e isto é algo muito louvável!

Geralmente as pessoas em sua individualidade estão muito mais preocupadas em acumular bens e ganahar dinheiro, muito mais do que qualquer outra coisa nesta vida e em alguns casos, não é em todos os casos, mas nessa luta pela estabilidade financeira e pela aquisição de bens duráveis, nem sempre a Felicidade nem sempre encontra guarida neste coração que não está prioritariamente ... "A Procura da Felicidade", mas está literalmente correndo atrás do pote de ouro no final do arco íris.

Conforme no Filme do fantástico ator Will Smith, creio que a maior prioridade do ser humano deveria ser a Felicidade, assim como os butaneses já fazem, porque quem possui a Felicidade terá condições de reaçlizar-se muito mais facilmente, porque as pessoas são assim, quanto mais têm ... mais querem e entram num círculo vicioso que não tem fim, isso torna-se uma busca insaciável.

Não estamos combatendo uma estabilidade econômica, a riqueza, o conforto e a comodidade, mas alertando que a Felicidade está nas coisas mais simples da vida e com isso a tal felicidade acaba passando dasapercebida na vida de muita gente. Muitos viverem uma vida inteira correndo atrás de luxo, ouro e riquezas e não abriram espaço em seus corações para a FELICIDADE!!!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

2012

Nestes últimos dias entrou em cartaz mais um filme escatológico, intitulado:2012 que a partir de uma eventual profecia do povo Maia (México), o mundo teria o seu fim no ano de 2012 e a trama desta película funciona com catástrofes naturais que remetem ao fim do mundo.

Mas ... e se o mundo acabasse mesmo em 2012? O que mudaria hoje na sua vida??? Será que o ser humano teria uma postura melhor? Seria mais gentil, mais amigo, mais tolerante ou simpático para com os outros???

Isso porque em meio a correria da Pós-modernidade deparamo-nos em nosso cotidiano com muita gente grosseira, mal educada, stressados e agressivos, sendo que, com belíssimas e honrosas exceções.

No entanto acredito que seria uma oportunidade das pessoas em geral reverem a sua conduta, o seu estilo de vida, as suas prioridades e de alguma maneira melhorar a sua qualidade de vida e as suas relações humanas e prioridades.

Mas quem já está comprometido com o mal, a tendência é que fizessem as maiores atrocidades possíveis, crimes, delitos e atitudes cruéis e desonestas, considerando que seria o fim mesmo e que não teriam nada mais a perder.

Entretanto para as "pessoas de bem", aqueles que mesmo nessa sociedade que muitas das vezes nos surpreende negativamente pela sua hipocrisia, omissão e covardia, mas aqueles que ainda estão de alguma forma ligados ao bem, a ética, a dignidade humana e o respeito para consigo próprio e para com o próximo seria uma grande opoertunidade de aparar as arestas com os desafetos, perdoar os erros do passado, estender a mão aos necessitados, em casa fazer mais pelos seus e expressar os seus sentimentos aquelas pessoas que amamos de verdade que são a nossa família, os amigos e outros que passam pela nossa vida e assim creio faríamos muitas coisas boas que não fazemos cotidianamente.

E por que não termos essa postura no dia de hoje? Porque somente num eventual fim do mundo iríamos ser mais humanos, mais amigos e mais responsáveis de uma maneira em geral, mas na verdade hoje mesmo podemos muito bem sermos pessoas muito melhores do que somos hoje, só depende única e exclusivamente de você e de mais ninguém. Não espere pelo fim do mundo para promover essas mundanças para melhor em sua vida e na de quem está ao seu redor, daquelas pessoas que lhe são preciosas! E Boa sorte, ainda há muito que ser feito e melhorado em nossa vida e no mundo, pois a batalha ainda não está perdida!!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O PAPEL DA AVALIAÇÃO EM NOSSA VIDA PRÁTICA

Desde quando nascemos já somos avaliados de alguma maneira, desde o padrão de beleza, o porte físico, a inteligência, capacidade motora e até a nossa simpatia ou antipatia é medida de alguma forma, e na vida adulta os níveis e critérios de avaliação tendem apenas a aumentar em todos os níveis.

Tem professor que estabelece tantos critérios de avaliação que ao final da fala do professor, o estudante não lembra nem da metada dos parâmetros estabelecidos pelo mestre. E se formos honestos com a gente mesmo, verificaremos que avaliar é uma tarefa muito difícil e que o grande desafio dos educadores é ter a sensibilidade de estabelecer critérios que sejam alcançáveis e acima de tudo, que sejam estes critérios sejam justos e que ao avaliar os professores em todos os momentos sejam honestos com os seus alunos.

Para conseguir tal proeza todo e qualquer profissional, seja ele um professor ou não, para desempenhar adequadamente a sua função necessita adotar padrões éticos em sua postura pessoal e praticar a auto-avaliação, pensar e repensar a sua prática em seu trabalho, manter uma busca pela inovação contínua, qualificação, treinamento e diariamente realizar a análise de seus erros e acertos, prós e contras em sua atividade profissional, a avaliação também deve estar presente muitas das vezes a começar em nós em nossa auto-avaliação, porque muitas das vezes existem profissionais que são licenciosos em sua prática e postura pessoal e extremamente exigentes ao cobrar aqueles que estão de alguma forma numa função subalterna ou que dependem do seu aval e da sua avaliação e isso algo desonesto e injusto.

Mas é na escola que vemos as maiores distorções na hora de avalaiar as nossas crianças e adolescentes porque em meio as muitas problemáticas do cotidiano escolar existem muitos professores que na hora de fechar uma média levam a questão para o lado pessoal e isso é o tipo de coisa que não se faz. Embora existam outros casos como professores que somam a média das provas e trabalhos e chegam a uma média matemática que nem sempre condiz com a realidade de cada aluno, creio que os professores precisam estar mais atentos aos talentos individuais dos seus alunos, seus dons naturais, talentos e habilidades e procurar de todas as formas potencializar a produção de cada um e estimular a curiosidade e o desejo de aprender dos seus alunos de modo que eles possam sentir satisfação em aprender e prazer na construção do seu próprio conhecimento, porém contando com a mediação dos seus professores.

Contudo, a avaliação também está presente na esfera das organizações, através da Avaliação institucional, que consiste em avaliar o desempenho de uma escola, uma empresa, indústria, negócio ou gestão (pública ou privada) e através de um processo de avaliação que seja coerente e bem estruturado poderá proporcionar a instituição ou organização as informações necessárias para melhorar diariamente a sua prática profissional.

Conclusivamente percebe-se que a avaliação estará presente em nossas vidas ao longo de toda a nossa existência e que as instituições e as pessoas em sua postura individual precisam conhecer melhor todo seu potencial, seus pontos fracos e buscar diariamente progredir e conforme diria o grande filósofo da antiguidade grega: "Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os segredos do universo". (Sócrates).

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Queda do Muro de Berlim - (20 anos)

Em 2009 está completando os 20 anos da queda do "Muro da vergonha", que é como ficou o conhecido o muro que dividia a Alemanha em duas: Alemanha Ocidental (capitalista) e Alemanha Oriental (Socialista), no contexto da Guerra Fria que teve início em 1945 após a Segunda Guerra Mundial, criando duas áreas de influência, o Bloco Capitalista e o Bloco Socialista.

Em 1989, com a queda do muro, famílias separadas pela fronteira puderam ser unidas novamente e no aspecto econômico não foi preciso mais o povo do leste, tentar fugir para o lado ocidental, para o sistema capitalista na ânsia de melhores condições de vida, escapando das regras e do controle da Cortina de Ferro.

O "irmãozinho" mais rico ( lado ocidental), após a reunificação literalmente no aspecto econômico carregou nas costas, o outro irmão mais pobre (lado oriental), que mesmo num sistema rígido, existiam inúmeras dificuldades e problemas sociais e a única forma de escapar seria através da fuga do sistema socialista para o mundo capitalista que por sua vez também não é capaz de resolver todos os problemas sociais de qualquer ser humano, por ser um sistema extremamente desigual, excludente e perverso.

Na verdade nem capitalismo, nem socialismo e nem muito menos a social-democracia foi capaz de oferecer melhores condições de vida a quem quer que seja e nem muito menos o utópico anarquismo que nunca chegou a ser posto em prática seria capaz de resolver.

Mas nessa data os alemães comemoram a sua reunificação que consolidou-sem em 1990, quando estes venceram a Copa do Mundo, disputada na Itália e naquela ocasião brotou um forte sentimento nacionalista (volksgeist), entre os germânicos de todo o país.